terça-feira, 27 de agosto de 2013

Datas de Envelhecimento da Estação Santana de Barra em Barra do Piraí-RJ

Em 1999 (3 anos depois da paralisação de trens de passageiro em Barra do Piraí-RJ).



A estação em 2003 já com a passagem de trens de carga.


A estação em 2005.


A estação em 2008(nessa época o telhado desabou pela quantidade de chuva na região e as madeiras de sustentação não suportaram)

Hoje a MRS Logística responsável pela linha férrea no Município de Barra do Piraí-RJ não faz nada para reformar a antiga Estação Santana de Barra para o bem estar no Município...




Histórico da antiga Estação Santana de Barra em Barra do Piraí-RJ


HISTORICO DA LINHA: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Sant'Anna foi inaugurada em 1864, tomando o nome de antiga fazenda do local. Nos anos 1940 teve o nome alterado para Santanésia, e logo depois para Santana da Barra (embora se leia no dístico Santana de Barra). Ali se encontravam a Linha do Centro e a Linha da Barra, esta da Rede Mineira de Viação e que ligava Soledade de Minas a Passa-Três, na serra fluminense. O trecho entre Barra do Piraí e Passa-Três foi suprimido entre 1942 e 1944. De acordo com Max Vasconcellos, cada linha tinha sua estação; a da RMV, pequena, ficaria espremida entre a linha e o rio Piraí, logo à entrada da cidade para quem vinha do Rio de Janeiro pela Linha do Centro. A estação da Central, de qualquer forma, fica hoje ao lado da rodovia que liga Piraí a Barra do Piraí. O telhado já havia caído em 2008, pelo tempo da estação abandonada...

sábado, 24 de agosto de 2013

Viagem ferroviária - Trecho Paraíba do Sul x Rio de Janeiro

Primeira ferrovia do Brasil está esquecida e abandonada...

Nesta matéria do Jornal Nacional, exibida em 18 de maio de 2013, é mostrada a situação de abandono em que se encontra a primeira ferrovia do país.

Tudo Esquecido...Triste imagens :(

 Atualmente muitas dessas estradas de ferro nem mais existem. Outras muitas estão abandonadas. Falidas depois das privatizações das ferrovias nos anos 90. Que pena! o Brasil era totalmente conectado por ferrovias que funcionavam muito bem. Um meio de transporte ideal para um país tão grande.




















Me da muita tristeza em ver essas imagens e saber que o nosso governo nada faz para reatar o compromisso e a reforma das antigas estações que hoje não funcionam mais... vamos correr atraz para a reforma dessas ferrovias pois eu sozinho nada posso fazer em meio tanta gente nesse Brasil...


SuperVia - Museu do Trem



Conheça o Museu do Trem no RJ em frente a estação Engenho de Dentro...

ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS ABANDONADAS (PARTE 2)

Grande tristeza de ver as antigas estações abandonadas e sem nenhum projeto de reforma e manutenção... vamos lutar pelos nosso direitos e vamos pedir a volta dos trens para as regiões brasileiras onde um dia já foram o maior entroncamento ferroviário da América Latina, exemplo disso a cidade de Barra do Piraí-RJ onde hoje não existe mais a ferrovia de trens de passageiros e agora trens de carga pela MRS Logística...

ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS ABANDONADAS

Fotografias de estações abandonadas no estado de São Paulo e Paraná tiradas em 2009 (PARTE 1)

FEPASA,CP trens,ferramentas,motores abandonados junto com o museu de Jundia

Varias locomotivas da Fepasa e da CP abandonadas 
algumas são raras e únicas como a alco p a 2 da antiga cp, vamos lutar pela reforma dessas locomotivas...

Privatização e Destruição das Ferrovias

Filme que mostra o desmonte das ferrovias no Brasil após a privatização (1996, principalmente da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - RFFSA. Fotos Tatiana, Latuf, Roque, Roberval, sindicato dos ferroviarios, Musica ameno grupo era
Categoria: Notícias e política
Palavras-chave: 
Ferrovia privatização desmonte destruição

Abandono das ferrovias Brasileiras 01

O Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem fora de uso, muitos sucateados, e outros que poderiam ser recuperados e devolvidos a população para implantação de trens regionais de passageiros.
São cinco décadas de abandono !!!!! Nos anos 60, 37 mil quilômetros de ferrovias faziam uma parte do que hoje se faz de ônibus, carro ou avião.Série de reportagens do Bom dia Brasil mostra o que restou de nossas ferrovias no país.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Linha Paracambi x Central do Brasil / linha por linha ate a Central do Brasil

A estação de Macacos1 foi inaugurada em 1861 como ponta de linha do ramal. Na primeira década do Século XX passou a ser chamada de Paracambi (Memória Histórica da EFCB, 1908, p. 517).
Durante um período nos anos 1940 chamou-se Tairetá, voltando a ter o nome original nos anos 1960. A estação funciona até hoje para os trens metropolitanos gerenciados pela Supervia, que têm a concessão desde 1996. Trens para Paracambi saíam direto da estação de Dom Pedro II, sem necessidade de baldeação em qualquer estação do sistema, por muitos anos. Atualmente há que baldear em Japeri, para uma composição que trafega apenas no ramal.
A linha do ramal não terminava em Paracambi, depois da estação de Paracambi a mesma seguia mais 1 Km em direção a fábrica Brasil Industrial (Indústria Têxtil Inglesa construída ainda no tempo do império) pela Avenida dos operários. Durante muito tempo os trens da Central seguiam até a fábrica, sendo depois substituídos por bondes puxados a burro e posteriormente elétricos, e depois suprimidos. A Brasil Industrial fechou nos anos 90. No ano de 2002 foi adquirida pela Prefeitura Municipal de Paracambi e hoje é um grande polo educacional do Estado do Rio de Janeiro, abrigando diversas instituições de ensino como: Instituto Superior de Teconologia, FAETEC, CEDERJ e o Instituto Federal de Educação. A estação possuía um pátio que servia à carga e passageiros tanto para as diversas indústrias da cidade (como a siderúrgica Lanari) como ao depósito central de munições do exército, batalhão paiol que substituiu o paiol de Deodoro após a explosão deste. Este pátio foi dividido pela metade e teve suas linhas arrancadas nos anos 1990; o mesmo se estendia onde hoje fica a praça em frente a estação

° LINHA DE TREM PARACAMBI x CENTRAL DO BRASIL (RIO DE JANEIRO)
PARACAMBI-LAGES-JAPERI-ENGENHEIRO PEDREIRA-QUEIMADOS-AUSTIN-COMENDADOR SOARES-NOVA IGUAÇU-PRES. JUSCELINO-MESQUITA-EDSON PASSOS-NILÓPOLIS-OLINDA-ANCHIETA-RICARDO DE ALBUQUERQUE-DEODORO-MADUREIRA-CASCADURA-ESTAÇÃO OLÍMPICA DE ENGENHO DE DENTRO-SILVA FREIRE-CENTRAL DO BRASIL (PLATAFORMA 8)

Linhas do Trem Barrinha em Barra do Piraí

Até o ano de 1996, a Central operava a Linha Barrinha 10 que ligava Japeri e Barra do Piraí e passava pelas estações: Mário Belo, Engenheiro Gurgel, Palmeira da Serra, Paulo de Frontin, Humberto Antunes, Mendes, Martins Costa, Morsing,Santana da Barra e Barra do Piraí.





Relembrando o Trem Barrinha...


Trem de passageiros que percorria o trecho entre a estação de Japeri, no pé da serra de Araras e de Barra do Piraí, no seu topo e parava em todas as antigas estações do trecho, e em algumas paradas. 
Resquício dos antigos trens de passageiros que percorriam a linha do Centro em sua totalidade, apareceu em meados dos anos 1970, sendo suprimido devido a um acidente trágico na manhã de 18 de setembro de 1996, quando a composição, com 90 passageiros, foi pega por um cargueiro que desceu a serra desgovernado, a 700 metros da estação de Japeri.
O Barrinha ainda voltou a andar em 2002, por uma vez somente, numa viagem experimental. 
Os trens Barrinha, com seu nome certamente derivando do nome de Barra do Piraí (ou Barra Mansa limite da eletrificação da central), começaram a aparecer como trens que corriam somente no percurso Barra do Piraí – Japeri, na primeira metade dos anos 1970. Antes, as composições partiam de outros pontos, antes de Barra e depois de Japeri, de forma que o percurso era maior.
Existiram serviços especiais de subúrbio que se confudiam com o Barrinha, geralmente partindo de D. Pedro II, alguns chegando a ir até Santos Dummont - MG.
Nos anos 90 chegou a correr um trem chamado brizolão, por motivos políticos óbvios, que ligava Barra Mansa a  Três Rios complementando o serviço do Barrinha.
O Barrinha foi extinto sob protestos em 1996, ainda com muitos usuários. As cidades e vilas que existem no seu percurso da serra dependiam demais dele, tanto para transporte de gente como de mercadorias. Um acidente nesse ano (1996) com um trem cargueiro e muitas mortes foi a desculpa ideal para a desativação do trem, aliado à prevista privatização da linha, na época .
Acompanhei diversas grades horárias e tipos de formação dos trens a descrição abaixo mostra mais ou menos como esse trem operou ao longo dos anos:
Em 1976, os guias já mostram dois horários, um saindo de madrugada de Barra e outro próximo ao meio-dia, para um trem que ia e voltava nesse percurso. O horário mostrado ao lado (do Guia Levi) mostra o trem em 1978.
Durante os anos 90, 2 pares de trem por dia, sempre o primeiro vindo de barra pela manhã e o último saindo de japerí a noite. A passagem no Barrinha custava Cr$ 590 — o mesmo preço do ônibus de Paracambi a Barra do Piraí. O trem funcionava com três carros, cada um com capacidade para 400 pessoas, mas trafegava com muito mais gente, quando utilizava os carros de aço carbono normalmente eram 2.

Patrimônio de Barra do Piraí-RJ


A estação de Barra do Piraí foi inaugurada em 1864 pelo Imperador, para ser o maior entroncamento ferroviário do Brasil. Dali partia o ramal de São Paulo, o trecho mais rentável da EFCB. Também ali cruzava a linha da Barra, ramal da Rede Mineira de Viação que ligava Soledade de Minas a Passa-Três, na serra fluminense, mas que tambám dava correspondência com toda a Rede Mineira, tendo uma estação própria, hoje desaparecida. Em 1928, dezesseis trens diários ligavam a cidade ao Rio de Janeiro. Até 1996, passava por ali o Barrinha, trem de passageiros e também cargueiro que ligava Barra do Piraí a Japeri, no pé da serra. O trem para Belo Horizonte parou em 1980, o de São Paulo em 1998. Hoje o entroncamento ainda existe, sem entretanto a linha da Barra, dali eliminada nos anos 60.