quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Vagões "abandonados" da ALL causam transtornos no MS

Na manhã de quarta-feira (30) de maio de 2012 a reportagem da FM 100,9 através do jornalista lile Corrêa atendendo denúncias de moradores do parque de Exposições em Aquidauana (MS) constatou que vagões da empresa ALL estão sendo depositos de animais peçonhentos e griadouros do mosquito da dengue.
Durante o programa A Bronca apresentado pela jornalista Daniele dos Santos foi feito um apelo as autoridades e direção da ALL para que os vagões sejam retirados em definitivo da cidade e enviados para sede da empresa.

A América Latina Logística (ALL) é uma empresa de logística da América do Sul e companhia ferroviária do Brasil. Fundada em 1997, a ALL possui uma malha de 21 300 km de extensão, que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, e as regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina.
A companhia opera de forma integrada nos setores ferroviário e rodoviário uma frota de 1.070 locomotivas, 31 mil vagões e mil caminhões, entre próprios e agregados, e conta com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.
Com 8.470 colaboradores diretos, entre próprios e terceiros,[1] e 25 mil indiretos, distribuídos por mais de 30 unidades em seis estados do país, a ALL atua em três segmentos de negócios no transporte ferroviário: commodities agrícolas, combustíveis e produtos industrializados. Além disso, presta serviços rodoviários, operações de terminais e armazenagem.

Fundada em 1997, como Ferrovia Sul Atlântico, a América Latina Logística (ALL) foi uma das três companhias a assumir os serviços ferroviários no Brasil após o processo de privatização do setor. Em 1998, assumiu também a concessão de ferrovias nas regiões central e norte da Argentina. Em 2001, adquire a Delara, empresa de transportes rodoviários no Brasil, e amplia seu suporte logístico. Com a aquisição da Brasil Ferrovias e Novoeste Brasil, em 2006, passa a atuar também em áreas estratégicas do Centro-Oeste e de São Paulo, tornando-se a maior companhia de logística com estrutura ferroviária do Brasil.
Em 2010 a ALL opera a mais extensa malha ferroviária da América do Sul, sendo detentora de concessões em uma área de cobertura que alcança 75% do PIB do Mercosul, por onde passam 78% das exportações de grãos da região rumo a sete dos principais portos instalados no Brasil e Argentina. 
Fonte: www.clubedeimprensa.com.br

Património Ferroviário Abandonado


Erros e abandono marcam traçado da Ferrovia Norte-Sul

Uma árvore cresce entre os dormentes da Ferrovia Norte-Sul. A planta avança bem. O capim também é promissor e começa a encobrir os trilhos. Aos poucos, a vegetação investe sobre a malha da ferrovia, mas não encobre a profusão de problemas em que se transformou o mais importante projeto ferroviário do país.
O trecho de 855 quilômetros da Norte-Sul, que liga a cidade de Palmas (TO) à Anápolis (GO), teve suas obras retomadas em 2007 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de passar 20 anos no limbo durante os governos anteriores. Lula sacou R$ 4,2 bilhões dos cofres públicos e depositou na estatal Valec, que prometia entregar todo o traçado até outubro de 2010. Até hoje, nenhum trem passou pelo trecho. No caminho da Norte-Sul, o que se viu foi um festival de contratos aditivados por até 17 vezes, projetos de engenharia deficientes, casos frequentes de superfaturamento e obras mal executadas, uma farra que, em 2011, levou a Norte-Sul para as páginas policiais.
Valor visitou alguns trechos da ferrovia que foram minados por esse entrevero. Em Anápolis, um túnel de 360 metros de extensão foi entregue, mas a malha de ferro que deveria passar por ele, não. Ficou para trás um ramal de aproximadamente 7 km para ligar a linha até o porto seco de Anápolis. Hoje, na prática, o trecho liga nada a coisa nenhuma. Os sinais do tempo começam a surgir. Nos taludes de concreto que sustentam a entrada e a saída do túnel já é possível ver rachaduras causadas por plantas e infiltrações das chuvas.
A cerca de 100 km dali, no município de Jaraguá, o traçado da Norte-Sul previa a instalação de um pátio logístico, local que seria usado para o transbordo da carga. O que existe é um acesso por terra, sem nenhum tipo de instalação. Donos de chácaras já cercaram a linha da ferrovia de um lado a outro, com arame farpado, para delimitar a área de pastagem de gado.
Nos dormentes instalados no trecho, mais um flagrante da falta de planejamento. Até determinado ponto dos trilhos, as peças de concreto instaladas possuem presilhas de ferro que seriam usadas para prender uma terceira linha dos lingotes de aço. Esse recurso permitiria o tráfego de trens com diferentes bitolas. Acontece que, no metro seguinte, foram instalados dormentes simples e sem essas presilhas, ou seja, só um tipo de composição pode passar por ali.

A realidade desse trecho da Norte-Sul está bem distante daquela que se vê nos balanços oficiais da Valec. Nos papel, todos os contratos com as empreiteiras foram concluídos e muitos trechos são dados como 100% entregues pela estatal. Apesar de uma parte significativa da obra estar contaminada por problemas estruturais - sem contar etapas não cumpridas -, a execução financeira desses contratos já chega a 98%, um índice que, teoricamente, deveria indicar que o empreendimento está praticamente pronto. Longe disso.
O Tribunal de Contas da União (TCU) acaba de fazer uma vistoria no traçado da Norte-Sul entre Anápolis e Uruaçu. Achou 280 km de problemas. A conclusão dos auditores é de que as obras entregues até agora "não configuram um produto pronto face à dilapidação promovida no escopo original do trecho".
A análise aponta que, mesmo se forem desconsiderados os erros que só afetarão a ferrovia ao longo do tempo - como deficiências provocadas pela falta de drenagem, aterros mal construídos e ausência de proteção vegetal - ainda há um trecho de 88 km de malha sem acabamento final na superestrutura dos trilhos, além de um desvio de cruzamento e um corte de 840 metros de traçado que não foram executados. Outros quatro pátios precisam sair do papel, além dos 7 km de trilhos que levam até o porto seco de Anápolis.
Como já ocorreu em auditorias anteriores, o TCU voltou a encontrar superfaturamento - desta vez, de R$ 27 milhões - e uma infinidade de materiais estocados inadequadamente ao longo do traçado. "A descrição detalhada da situação de cada lote indica que as obras estão longe de serem entregues de forma que atinjam a finalidade a que se destinam", disse o ministro relator do processo no TCU, Aroldo Cedraz, após analisar o relatório.
No ano passado, a Valec chegou a fazer um levantamento detalhado da situação entre Palmas e Anápolis. Sua conclusão foi alarmante: pelo menos 210 km de extensão já construídos - 25% do trecho analisado - teriam que passar por intervenções.
A Norte-Sul é uma obra crucial para viabilizar o bilionário pacote de concessões de ferrovias que o governo pretende leiloar no segundo semestre. A maior parte dos 12 trechos que serão oferecidos à iniciativa privada está diretamente ligada a seu traçado e depende dele para cortar o país por todos os lados. No ramal de Anápolis, por exemplo, a Norte-Sul vai se conectar à malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), uma rede com mais de 8 mil km de extensão, que atravessa Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Goiás, Bahia, São Paulo e o Distrito Federal. A questão é saber quando, de fato, essa malha fica pronta.
Lançada durante o governo do então presidente José Sarney, a Norte-Sul atravessou duas décadas de abandono e passou por dois governos de Fernando Henrique Cardoso tendo avançado ínfimos 215 km. Em 2007, com o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o projeto foi retomado por Lula. Naquele ano, a mineradora Vale pagou R$ 1,4 bilhão para ter exclusividade na operação de um trecho de 719 km, entre os municípios de Açailândia (MA) - onde se conecta à Estrada de Ferro Carajás - e Palmas. Esse traçado foi entregue e hoje é utilizado pela empresa.
O plano de concessão retirou da Valec a meta de levar a rede de Açailândia até o porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA). Agora, essa parte ficará à cargo do investidor privado. Na Valec, permanece a missão de estender a malha até Estrela D'Oeste (SP). A linha de 680 km tem obras em andamento. Até o ano passado, seu prazo de conclusão era julho de 2014. Com 2.244 km de extensão e orçamento total de US$ 6,7 bilhões estimado pelo Ministério da Fazenda, a Norte-Sul é hoje a sétima obra de transporte mais cara do mundo. (Colaborou Ruy Baron)




Obras da Ferrovia Norte-Sul estão abandonadas

Projeto crucial para promover a integração nacional, obras da Ferrovia Norte-Sul apresentam superfaturamento, problemas estruturais e trechos abandonados.

Considerado o mais importante projeto ferroviário do país, a Ferrovia Norte-Sul está entregue ao abandono. Dormentes sem trilhos, rachaduras, infiltrações, contratos superfaturados e o avanço da vegetação sobre o traço ferroviário mostram que a obra está longe de ser concluída.
No balanço oficial divulgado pela Valec, órgão responsável pelas ferrovias federais, consta que todos os contratos foram concluídos e diversos trechos já foram 100% entregues pela estatal. Porém, uma recente vistoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou trechos inacabados, aterros mal construídos e falta de proteção vegetal.
Para os auditores, as obras entregues até o momento “não configuram um produto pronto face à dilapidação promovida no escopo original do trecho”. Assim como já ocorreu em auditorias anteriores, o TCU voltou a constatar superfaturamento da obra, desta vez no valor de R$ 27 milhões.
Lançada pelo governo de José Sarney, a Ferrovia Norte-Sul passou duas décadas abandonada. Em 2007, o projeto foi retomado pelo ex-presidente Lula, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Orçada em US$ 6,7 bilhões pelo Ministério da Fazenda, a Norte-Sul é a sétima obra de transporte mais cara do mundo.
A Ferrovia Norte-Sul é considerada essencial para promover a integração nacional. Além disso, a obra faz parte do bilionário pacote de concessões que o governo pretende leiloar no segundo semestre. A conclusão da obra está prevista para dezembro deste ano.

domingo, 8 de setembro de 2013

Dep. Paulo Feijó fala sobre a volta aos trilhos nas ferrovias do Brasil - 22/08/12


Série Transportes: setor ferroviário volta ao planos no Governo Federal


FERROVIA - UM POUCO DA HISTÓRIA DA FEPASA SUCUMBE AO RELENTO.

Um pouco da história da FEPASA, sucumbe no tempo na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. São três vagões e um deles chama a atenção pelo conforto que oferecia na época !

FEPASA revolta36.wmv

Ainda com imagens do acervo particular de um amigo meu, aproveito para contar um pouco da história tanto da ferrovia como um pouco da minha vida. Acabei percebendo o quanto eu era feliz e não sabia. Mesmo com tanta dificuldade eu era mais feliz nesta época.
             
Douglas Van Dresher

Estação de Campinas(Estação Cultura) - Minha Revolta! -2


FEPASA revolta


Abandono Ferroviário no Museu da Companhia Paulista


FEPASA, a história pelas fotos.

A história da Ferrovia Paulista S/A por fotos.
Obs1: Na época desse video, a ALL não havia adquirido a malha ferroviára paulista.
Obs2: O video para o retorno dos trens de passageiros do megaupload não está mais no ar.

Travessia de ponte na ferrovia abandonada 01


Abandono das ferrovias brasileiras - comentário : Alexandre Garcia


Brasil, quem paga é você - Ferrovias e portos

Trecho do programa Fantástico da Rede Globo, exibido em 21/04/2013

Uma história de abandono e descaso chamada trem de passageiros


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CEMITÉRIO DE TRENS


Destruição e privatizaçao das ferrovias do Brasil


Histórico e situação atual das ferrovias no Brasil.

Globo Reporter- O Especial das Ferrovias


Globo Repórter a História das Ferrovias no Brasil


Jornal da Record -22/07/13- Trens do Brasil- Parte 1


Trens do Brasil vagões e locomotivas estão abandonados em Iperó-SP

Muita tristeza...

A maior obra ferroviária do Brasil

Minas Gerais é responsável por 80% da produção da MRS Logística. A principal carga da concessionária no trecho é minério de ferro, produto escoado para os portos do Rio de Janeiro através da Ferrovia do Aço, que tem 354 quilômetros. A equipe da RFTV acompanhou as operações na ferrovia que atravessa a Serra da Mantiqueira, em um percurso com 81 túneis e 109 viadutos e pontes.

A Ferrovia do Aço é a maior obra ferroviária do Brasil. A linha foi concessionada para a MRS em 1996 e é um dos trechos mais importantes da malha ferroviária brasileira.

Programa "Caminhos da Reportagem" - Trens do Brasil

Programa "Caminhos da Reportagem", da TV Brasil, que foi ao ar em 12/07/2012 e fala sobre as ferrovias brasileiras. O terceiro bloco do programa conta com a participação do pessoal da APFMF mostrando um pouco do ferromodelismo. vale a pena assistir 

Falta de ferrovias é um atestado de burrice

O comentarista diz que não ter trens em um país com dimensões continentais é algo incompreensível

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Datas de Envelhecimento da Estação Santana de Barra em Barra do Piraí-RJ

Em 1999 (3 anos depois da paralisação de trens de passageiro em Barra do Piraí-RJ).



A estação em 2003 já com a passagem de trens de carga.


A estação em 2005.


A estação em 2008(nessa época o telhado desabou pela quantidade de chuva na região e as madeiras de sustentação não suportaram)

Hoje a MRS Logística responsável pela linha férrea no Município de Barra do Piraí-RJ não faz nada para reformar a antiga Estação Santana de Barra para o bem estar no Município...




Histórico da antiga Estação Santana de Barra em Barra do Piraí-RJ


HISTORICO DA LINHA: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Sant'Anna foi inaugurada em 1864, tomando o nome de antiga fazenda do local. Nos anos 1940 teve o nome alterado para Santanésia, e logo depois para Santana da Barra (embora se leia no dístico Santana de Barra). Ali se encontravam a Linha do Centro e a Linha da Barra, esta da Rede Mineira de Viação e que ligava Soledade de Minas a Passa-Três, na serra fluminense. O trecho entre Barra do Piraí e Passa-Três foi suprimido entre 1942 e 1944. De acordo com Max Vasconcellos, cada linha tinha sua estação; a da RMV, pequena, ficaria espremida entre a linha e o rio Piraí, logo à entrada da cidade para quem vinha do Rio de Janeiro pela Linha do Centro. A estação da Central, de qualquer forma, fica hoje ao lado da rodovia que liga Piraí a Barra do Piraí. O telhado já havia caído em 2008, pelo tempo da estação abandonada...

sábado, 24 de agosto de 2013

Viagem ferroviária - Trecho Paraíba do Sul x Rio de Janeiro

Primeira ferrovia do Brasil está esquecida e abandonada...

Nesta matéria do Jornal Nacional, exibida em 18 de maio de 2013, é mostrada a situação de abandono em que se encontra a primeira ferrovia do país.

Tudo Esquecido...Triste imagens :(

 Atualmente muitas dessas estradas de ferro nem mais existem. Outras muitas estão abandonadas. Falidas depois das privatizações das ferrovias nos anos 90. Que pena! o Brasil era totalmente conectado por ferrovias que funcionavam muito bem. Um meio de transporte ideal para um país tão grande.




















Me da muita tristeza em ver essas imagens e saber que o nosso governo nada faz para reatar o compromisso e a reforma das antigas estações que hoje não funcionam mais... vamos correr atraz para a reforma dessas ferrovias pois eu sozinho nada posso fazer em meio tanta gente nesse Brasil...


SuperVia - Museu do Trem



Conheça o Museu do Trem no RJ em frente a estação Engenho de Dentro...

ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS ABANDONADAS (PARTE 2)

Grande tristeza de ver as antigas estações abandonadas e sem nenhum projeto de reforma e manutenção... vamos lutar pelos nosso direitos e vamos pedir a volta dos trens para as regiões brasileiras onde um dia já foram o maior entroncamento ferroviário da América Latina, exemplo disso a cidade de Barra do Piraí-RJ onde hoje não existe mais a ferrovia de trens de passageiros e agora trens de carga pela MRS Logística...

ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS ABANDONADAS

Fotografias de estações abandonadas no estado de São Paulo e Paraná tiradas em 2009 (PARTE 1)

FEPASA,CP trens,ferramentas,motores abandonados junto com o museu de Jundia

Varias locomotivas da Fepasa e da CP abandonadas 
algumas são raras e únicas como a alco p a 2 da antiga cp, vamos lutar pela reforma dessas locomotivas...

Privatização e Destruição das Ferrovias

Filme que mostra o desmonte das ferrovias no Brasil após a privatização (1996, principalmente da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - RFFSA. Fotos Tatiana, Latuf, Roque, Roberval, sindicato dos ferroviarios, Musica ameno grupo era
Categoria: Notícias e política
Palavras-chave: 
Ferrovia privatização desmonte destruição

Abandono das ferrovias Brasileiras 01

O Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem fora de uso, muitos sucateados, e outros que poderiam ser recuperados e devolvidos a população para implantação de trens regionais de passageiros.
São cinco décadas de abandono !!!!! Nos anos 60, 37 mil quilômetros de ferrovias faziam uma parte do que hoje se faz de ônibus, carro ou avião.Série de reportagens do Bom dia Brasil mostra o que restou de nossas ferrovias no país.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Linha Paracambi x Central do Brasil / linha por linha ate a Central do Brasil

A estação de Macacos1 foi inaugurada em 1861 como ponta de linha do ramal. Na primeira década do Século XX passou a ser chamada de Paracambi (Memória Histórica da EFCB, 1908, p. 517).
Durante um período nos anos 1940 chamou-se Tairetá, voltando a ter o nome original nos anos 1960. A estação funciona até hoje para os trens metropolitanos gerenciados pela Supervia, que têm a concessão desde 1996. Trens para Paracambi saíam direto da estação de Dom Pedro II, sem necessidade de baldeação em qualquer estação do sistema, por muitos anos. Atualmente há que baldear em Japeri, para uma composição que trafega apenas no ramal.
A linha do ramal não terminava em Paracambi, depois da estação de Paracambi a mesma seguia mais 1 Km em direção a fábrica Brasil Industrial (Indústria Têxtil Inglesa construída ainda no tempo do império) pela Avenida dos operários. Durante muito tempo os trens da Central seguiam até a fábrica, sendo depois substituídos por bondes puxados a burro e posteriormente elétricos, e depois suprimidos. A Brasil Industrial fechou nos anos 90. No ano de 2002 foi adquirida pela Prefeitura Municipal de Paracambi e hoje é um grande polo educacional do Estado do Rio de Janeiro, abrigando diversas instituições de ensino como: Instituto Superior de Teconologia, FAETEC, CEDERJ e o Instituto Federal de Educação. A estação possuía um pátio que servia à carga e passageiros tanto para as diversas indústrias da cidade (como a siderúrgica Lanari) como ao depósito central de munições do exército, batalhão paiol que substituiu o paiol de Deodoro após a explosão deste. Este pátio foi dividido pela metade e teve suas linhas arrancadas nos anos 1990; o mesmo se estendia onde hoje fica a praça em frente a estação

° LINHA DE TREM PARACAMBI x CENTRAL DO BRASIL (RIO DE JANEIRO)
PARACAMBI-LAGES-JAPERI-ENGENHEIRO PEDREIRA-QUEIMADOS-AUSTIN-COMENDADOR SOARES-NOVA IGUAÇU-PRES. JUSCELINO-MESQUITA-EDSON PASSOS-NILÓPOLIS-OLINDA-ANCHIETA-RICARDO DE ALBUQUERQUE-DEODORO-MADUREIRA-CASCADURA-ESTAÇÃO OLÍMPICA DE ENGENHO DE DENTRO-SILVA FREIRE-CENTRAL DO BRASIL (PLATAFORMA 8)

Linhas do Trem Barrinha em Barra do Piraí

Até o ano de 1996, a Central operava a Linha Barrinha 10 que ligava Japeri e Barra do Piraí e passava pelas estações: Mário Belo, Engenheiro Gurgel, Palmeira da Serra, Paulo de Frontin, Humberto Antunes, Mendes, Martins Costa, Morsing,Santana da Barra e Barra do Piraí.





Relembrando o Trem Barrinha...


Trem de passageiros que percorria o trecho entre a estação de Japeri, no pé da serra de Araras e de Barra do Piraí, no seu topo e parava em todas as antigas estações do trecho, e em algumas paradas. 
Resquício dos antigos trens de passageiros que percorriam a linha do Centro em sua totalidade, apareceu em meados dos anos 1970, sendo suprimido devido a um acidente trágico na manhã de 18 de setembro de 1996, quando a composição, com 90 passageiros, foi pega por um cargueiro que desceu a serra desgovernado, a 700 metros da estação de Japeri.
O Barrinha ainda voltou a andar em 2002, por uma vez somente, numa viagem experimental. 
Os trens Barrinha, com seu nome certamente derivando do nome de Barra do Piraí (ou Barra Mansa limite da eletrificação da central), começaram a aparecer como trens que corriam somente no percurso Barra do Piraí – Japeri, na primeira metade dos anos 1970. Antes, as composições partiam de outros pontos, antes de Barra e depois de Japeri, de forma que o percurso era maior.
Existiram serviços especiais de subúrbio que se confudiam com o Barrinha, geralmente partindo de D. Pedro II, alguns chegando a ir até Santos Dummont - MG.
Nos anos 90 chegou a correr um trem chamado brizolão, por motivos políticos óbvios, que ligava Barra Mansa a  Três Rios complementando o serviço do Barrinha.
O Barrinha foi extinto sob protestos em 1996, ainda com muitos usuários. As cidades e vilas que existem no seu percurso da serra dependiam demais dele, tanto para transporte de gente como de mercadorias. Um acidente nesse ano (1996) com um trem cargueiro e muitas mortes foi a desculpa ideal para a desativação do trem, aliado à prevista privatização da linha, na época .
Acompanhei diversas grades horárias e tipos de formação dos trens a descrição abaixo mostra mais ou menos como esse trem operou ao longo dos anos:
Em 1976, os guias já mostram dois horários, um saindo de madrugada de Barra e outro próximo ao meio-dia, para um trem que ia e voltava nesse percurso. O horário mostrado ao lado (do Guia Levi) mostra o trem em 1978.
Durante os anos 90, 2 pares de trem por dia, sempre o primeiro vindo de barra pela manhã e o último saindo de japerí a noite. A passagem no Barrinha custava Cr$ 590 — o mesmo preço do ônibus de Paracambi a Barra do Piraí. O trem funcionava com três carros, cada um com capacidade para 400 pessoas, mas trafegava com muito mais gente, quando utilizava os carros de aço carbono normalmente eram 2.

Patrimônio de Barra do Piraí-RJ


A estação de Barra do Piraí foi inaugurada em 1864 pelo Imperador, para ser o maior entroncamento ferroviário do Brasil. Dali partia o ramal de São Paulo, o trecho mais rentável da EFCB. Também ali cruzava a linha da Barra, ramal da Rede Mineira de Viação que ligava Soledade de Minas a Passa-Três, na serra fluminense, mas que tambám dava correspondência com toda a Rede Mineira, tendo uma estação própria, hoje desaparecida. Em 1928, dezesseis trens diários ligavam a cidade ao Rio de Janeiro. Até 1996, passava por ali o Barrinha, trem de passageiros e também cargueiro que ligava Barra do Piraí a Japeri, no pé da serra. O trem para Belo Horizonte parou em 1980, o de São Paulo em 1998. Hoje o entroncamento ainda existe, sem entretanto a linha da Barra, dali eliminada nos anos 60.